Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
A partir de hoje, neste blog não se fala de trabalho (aquele do ganha pão).
A razão é simples. Alguns (era um, mas certamente a esta hora já serão dois, três, qui ça, 100 ou todos) dos meus "novos" colegas de trabalho, descobriu a existência deste confessionário/muro das lamentações. E como para mim, falar de trabalho é sinonimo reclamar e dizer mal ou por outras palavras exigir melhor (quase sindicalista), decretei que aqui não se falaria mais de trabalho. Caso se fale, será certamente para dizer bem, MUITO BEM, mas claro, até para isso me vou salvaguardar e usar nomes fictícios (estou assim de repente a pensar, em nomes da série de desenhos animados, tais como, The Simpsons... só de pensar, já começo a imaginar as alcunhas de alguns).
Estive mesmo, mas mesmo, para comprar este fim-de-semana, a passagem para às minhas férias grandes. Mas depois disseram-me que andava por lá uma gripe de porcos... Acabei por desistir.
A minha master (para o homem do candeeiro, a electricista), tem uma conotação, não necessariamente verdadeira, ora vejamos, dizem às más-línguas que quando falha a electricidade a culpa é dela. É um facto, que são muitos os episódios que favorecem a “fama”, mas o bom-senso sabe que se trata de coincidências.
Assim defendia eu, até a passada quarta-feira.
Estávamos a finalizar um trabalho e a passar a “pasta” ao novo (e muito futuramente ex-) colega, no edifício do isqueiro (que apesar de tudo, vai deixar saudades), mais precisamente no PT (Posto de transformação onde a energia chega em média tensão e é transformada para baixa tensão), portanto num sitio bastante recatado e onde na porta se não têm (confesso que não me consigo recordar), deveria ter a palavra DANGER bem visível, (continuando), estávamos nós, com um dos quadros eléctricos completamente desprotegido, tudo a postos para a operação que se iria suceder, quando assim como de repente. Puffffff!
Não respiramos nos longos segundos que se sucederam, mantivemo-nos intactos, não só pelo receio e falta de visibilidade, mas simplesmente porque nenhum musculozinho, ousou esticar-se.
Tudo o que era movido a electricidade apagou-se! Não sei descrever, foi uma mistura de pânico e medo, com pitada de terror. Se por um lado estava em pânico por estar no sitio já referido, completamente a escura, com sucessivos estoiros, que mais tarde consegui detectar que seriam do gerador a preparar-se para entrar em funcionamento, por outro lado, era o medo de sermos acusados e responsabilizados, por algo, (que cheguei a duvidar) não termos feito, ou seja, deixar à escura 23 pisos da torre isqueiro.
Foram segundos de horror, mas fomos apaziguados, minutos mais tarde com a informação da origem de tal sucedido. A baixa tinha sido motivada pela EDP. Basicamente aconteceu o que não acontece a ninguém, (comprova-se aqui a teoria das coincidências?) já passei imensas horas no edifício, nunca vi a luz falhar, porque vê-la (e senti-la) precisamente no momento em que estávamos no PT e mais ainda, prontos para pôr mãos (com as respectivas luvas, está claro!) num dos quadros eléctricos? Bem a não ser que, acompanhados pela minha master junto de locais com quadros eléctricos signifique, aquilo que os outros dizem (dado isto e, seguindo o dito que: um boato dito muitas vezes passa a verdade absoluta, serei a partir de então, obrigada a concordar, quando alguém disser que MINHA MASTER e quadros eléctricos... :)
Haja bom humor para salvar o momento que me tirou o folgo. Falhar a luz num outro sitio qualquer e até por tempo indeterminado teria sido para mim, algo banal, mas no PT do emblemático edifício isqueiro… algo para não esquecer.
acompanhar o mar de trabalhos que o mestrado insiste em afundar-me,
Pré mentalizar-me de que vou mudar de emprego, deixar o meu candeeiro, a minha secretária, o meu certificado e as suas respectivas 7 magnificas, a máquina de furar que me faz companhia, enfim..
Não sei se me faço entender, mas toda a humanidade ganha com isto, falo muito a sério. Por isso, toca a arrastar o 25 de Abril que aí vem para o dia anterior, se faz favor.