Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Começamos o ano no combibio, ora está e, nesse ritmo, rumamos ate ao coliseu ver e por mais uma vez o fantástico concerto dos kaiser chiefs (lindos, esses meninos).
Fizemos os exames do mestrado.
Fevereiro:
Ai e tal mês da romaria e da folia, mês do Carnaval portanto e, festa que é festa é em Xinzo de Limia, diziam os outros, nos toca de lá ir ver. E não é que gostamos. C’un caneco! Foi genial. Fomos a terra dos mouros ver os Oasis e o maior da minha aldeia foi passear (ups, trabalhar) uns dias pra terra do João Jardim.
Março:
Para mim, o mês do ano, sem dúvida, iniciamos o sKUanço e acabamos a esquiar qualquer coisinha. Foi tão bom, mas tão bom, que desde que regressamos, contamos os dias para lá voltar (e agora falta mesmo pouco).
Abril:
Foi o mês que o meu irmão saiu da idade do armário e se fez gente. Foi o mês em que deixei o antigo emprego, que na verdade apenas se resumiu a mudar de entidade patronal e local de trabalho (e sim, foi bom).
Maio:
O mês em que o sol começou a aquecer e portanto mês do SPA e repouso.
Junho:
Em Chantada (Espanha) fizemos mais uma festa daquelas. Fizemos uma festa surpresa e acabamos surpreendidos pela festa.
Aqui também fizemos um acampamento fantástico, travamos novas amizades com espécies estranhas.
Julho:
Foi o mês do fim-de-semana de amigos no Geres.
Agosto:
O mês em que fiz anos, em que fui a Dublin, visitar e ver os U2.
Adorei, praí o terceiro melhor mês do ano.
Setembro:
Mês de papo pró ar, mês de praia, férias paradisíacas no México. O segundo melhor mês.
Outubro:
Dias sangrentos, foram vividos após a fantástica edição 2 do Pintarolas
Novembro:
Em ex aequo com Agosto, foi o melhor terceiro mês. Fiz a surpresa aomaior da minha aldeia e fomos até... Alé Madrid
Dezembro:
Fizemos o cinema parar, com 29 gajas enfiadas para ver um filme, foi também o mês do reencontro e dos jantares de Natal, das trocas de presentes e de pensar nas resoluções de 2010.
Agora, estou para aqui com saudades do fantástico 2009, mas com certezas que 2010 vai ser arrebatador. Até sempre 2009. Venha esse 2010.
Pois é... Estarão neste momento com ar de quem acabou de deixar escapar da boca uma uva gourmet (vulgo queixo caído), a soletrar um monossílabo de admiração acompanhado com baba e um olhar verdadeiramente atónito. prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Mas é pura verdade. Este blog vai iniciar o ano com os holofotes virados para si mesmo, são luzes, são purpurinas, são aplausos, são gritos de histeria. É uma estrela!
É assim no sábado, logo depois do dia em que se fica de molho, a recuperar da noitada de passagem de ano. Antes mesmo de saírem para a noite de fim-de-semana, do primeiro fim-de-semana de 2010, que vão todos, todinhos, sintonizar a grande Rádio Comercial e depois deixar-se levar pelas músicas fantásticas escolhidas pela Ana Margarida (a mestre), com voz (ainda não sei de quem, mas qualquer um menos o Pedro Ribeiro e Nuno Markl e o programa até que corre bem*) e textos de…. Nem mais, são os textinhos aqui do estaminé. É um mundo surpreendente, um verdadeiro queijinho surpresa.
Autógrafos, autógrafos, só mesmo na sessão especial que decorrerá em data ainda a definir na FNAC/Worten do Colombo e do Norteshopping mais perto de si (ou outro qualquer e com isto, já cá vai mais publicidade grátis, isto de ter coração de queijo derretido dá nisto, só publicidades de borla).
Não esquecer, este sábado (dia 2 Janeiro) às 22h00 ou a repetição no Domingo (portanto dia 3/01) às 09h00.
*brincadeirinha sim, um muahhhh para toda a equipa!!!
Após 4 km, que mais me pareceram 1 ou 2, a ponto mesmo de chegar à meta e questionar-me, quantas voltas são afinal?
Após ter quase coscuvilhado tudo com a M. Cullen.
Após ter ficado especada a olhar para a meta, com esperança de ver o maior da minha aldeia cortar a meta.
Após não ter conseguido ver o maior da minha aldeia cortar a meta.
Após uma valente chuvada o que veio ainda confirmar que as coisas lá pró céu, não andam famosas não, pois São Silvestre e São Pedro parecem não entender-se.
Após tudo isto, resta-me dizer que estou orgulhosa do meu babe, pois conseguiu fazer nada mais nada menos que 10 km, em 00:59:39.
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Tal como todas os natais, este também foi passado à volta da mesa, muita agitação como se recomenda, muitos jogos de cartas, uno, trivial pursuit e outros, mais derrotas que vitorias, muitas historias (a maioria com ares de lamentações típicas da minha avó, mas sem as quais já não nos divertiríamos). O meu local da mesa, era a mais próxima dos queijos, há coincidências. Depois veio a parte que mais gosto e aprecio (nada de especial, não tivéssemos todos uma grande criança dentro de nós), a abertura dos presentes.
Este ano, ou o pai natal se enganou na chaminé (e agora nada a fazer porque não os devolverei) ou então fui mesmo uma boa menina. Vieram em muita quantidade e qualidade, os presentes, é claro que resta-me agradecer a todos que para isso contribuíram (e já agora, pedir que continuem assim generosos, porque apesar de muitos, continuam a faltar alguns presentes da minha listinha, vá, é natal ninguém há-de levar a mal, esta minha ganância, digo, desejo por mais).
No próprio do dia 25 também não faltou a já tradicional ida ao cinema, desta vez, mais futurista com o filme Avatar em 3D, valeu pelos óculos Emporium Armani, com que saí da sessão.
O que também veio à mais, foram estes centímetros que se alojaram precisamente na anca e barriga. Mas e em reconhecimento ao esforço do velhinho de barbas que tão feliz me deixou estes dias, vou ali dar o meu melhor na prova de esforço, chamada “Corrida São Silvestre”.
Ei! podem parar de rir, sim. Este ano vou correr sim, algum problema? Toca mas é a levantar o rabinho e ser solidário para comigo, que vou ali apanhar frio e chuva para tentar não ficar na posição 5000 e eliminar os bichinhos alojados nas minhas banhas.
P.S Só vou mesmo agradecer um presente, o template do meu blog ao aldeão, acho que.
Estava eu hoje a trabalhar, num edifício, que dizem respirar arte por todos os lados, para mim apenas uma percentagem mesmo reduzida fez-me parar e dizer: ahhhh! Toda a restante não passa de um monte de objectos que são dignos de viajarem gratuitamente ate ao aterro mais próximo transportados pelas carrinhas da lipor (claro está, que não tenciono ofender ninguém, apenas apelidar-me de inculta por não perceber o que são ferros empilhados de forma desordenada).
Visitei todos os espaços do edifício e em cada sala, corredor e gabinete pude observar que em cerâmica, em serigrafia, pintados, em barro ou outro qualquer material, a arte do homem nu era uma constante. Vá, talvez esteja a exagerar… não era no edifício todo, mas devo ter visto uns quinhentos homens nus em diversas formas, isso devo, fora claro, aquelas “peças” que ninguém sabe bem o que significa para além do autor (ou provavelmente nem ele).
E sem querer parecer obscena, ate porque estamos em época natalícia (bem sei, que por estes lados ainda não se respira esses ares de harmonia, paz e amor, muito em culpa pela entidade patronal, que me está a obrigar a trabalhar ate à hora do almoço de amanhã). Mas (e voltando as figuras dos homens nus), não me foi impossível de reparar e pelo que pude conferenciar com a minha camarada de equipa, não passa tão despercebido assim, o dito cujo dos ditos homens nus são muito pequenas. A questão que deixo aqui é, PORQUE, DITOs CUJO PEQUENOS NAS OBRAS-DE-ARTE QUE RETRATAM HOMENS NUS? Que modelos usam vocês?
Este fim-de-semana precisei mesmo muito de pisar um centro comercial. É horrível dizê-lo, mas é verdade, precisei mesmo e não foi para comprar presentes de natal, porque esses, finalmente já estão todos debaixo do pinheiro à muito.
A verdade é que pior que entrar em centro comercial em época festiva, só consigo imaginar os pais natal pendurados nas varandas das cidades deste país.
Mas como compras são uma necessidade de primeira, não pude evitar. Claro, que nesta missão ranhosa e dolorosa, não poderia estar sozinha, então decidi arrastar o maior da minha aldeia comigo. No final da epopeia fiquei com a sensação que foi pior a emenda que o soneto. Ainda estávamos à 10 minutos no parque de estacionamentos, no limiar de ficar orados de tantas voltas à procura de um mísero lugar para estacionar o carro, por um espaço temporal muito curto e, eu já estava arrependida de o ter empurrado para aquela missão árdua.
Foi então que decidi que não iria pagar nem mais um euro de combustível para encontrar uma área inferior a 3 metros quadrados para estacionar a viatura. Obriguei o maior da minha aldeia sob pena de lhe atazanar o resto da noite, por não ter conseguido comprar o que desejava, a estacionar num espaço bem maior que 3 metros quadrados… o lugar reservado para grávidas.
Sim, estacionamos lá, qual é o problema? Eu só queria mesmo ir comprar aquelas botas. Já sabia a cor o tamanho e como ficavam nos pés, não ia olhar para a etiqueta porque já tinha decido compra-las e, tinha de as compras no sábado, com maior da minha aldeia ou sem ele, a decisão já estava tomada.
E à aquela hora as grávidas, deveriam era estar em casa sogaditas a comer maças e a massajar as barrigonas. Eu precisava tanto de ir lá dentro, era como um desejo de grávida. E também não imaginei nenhum segurança a obrigar-me a provar que estava grávida, caso aparecesse. E como às grávidas com menos de três meses não têm barrigas e não é por isso que deixam de ser grávidas e terem direito portanto aqueles lugares, eu decidi arriscar. Estacionamos e sem vergonha sai do carro com um sorriso daqueles, enormes. Olhei para a fila de carros que continuavam às voltas desesperados por um lugar e sorri, soltei uma gargalhada surda e corri ate a loja, onde me tinha apaixonado pelas minhas botas. Depois de ostentar orgulhosa as minhas botas deparei-me com uma fila para pagamento quase do mesmo tamanho que a fila que encontramos no parque de estacionamento. Lá se iam os dez minutos de estacionamento ilegal. Na verdade continuei sem vergonha, afinal de contas, tinha as minhas botas.
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Ia eu tardiamente para casa, mais uma vez, chovia pouco, mas chovia e, estava a delirar com a música que passava no rádio tentando imitar gritando (melodiosamente) as poucas partes da letra que conheço, ao mesmo tempo que estava com o meu querido papaqueijomóvil semi-parado à espera de poder armar-me em carapau de corrida e enfiar-me na fila que se fazia sentir à entrada da VCI, quando e de repente o pobre do papaqueijomovil guinchou de dor.
O meu coração parou de tocar e, num acto racional que me fez agir com pressa, abrir o porta-luvas saquei aquela coisa asquerosa e fluorescente, que se dá pelo nome de colete, liguei os quatros piscas e sai a correr para ver o que se tinha passado.
Pois bem, um fulano tinha-me batido no carro. Espumei de fúria, quase, mesmo quase a bater no homem quando ele se vira e me diz:
- Está bem? São coisas que acontecem!
Se por um lado, o “Está bem?” do homem, me deu uma vontade de lhe apertar o pescoço aos berros: “ALEIJOU O MEU PAPQUEIJOMOVIL, QUER QUE ESTEJA BEM?!”, por outro lado, o “São coisas que acontecem!” foi dito com olhinhos de cachorro abandonado, que me fez despertar o meu lado mais ternurento e o meu coração (de boa pessoa que sou), disse-me logo para levar o assunto de uma forma mais racional (muito provavelmente o facto de ter vencido a segunda fase, desta vez, deve-se sobretudo ao bom momento por que tenho passado, que por outro lado, só não me levou a sair do carro aos pulos e dizer ao homem para ir para casa tratar dos filhos e da esposa, porque está minha boa disposição é atenuada por uma carga de trabalhos e exames na faculdade e, dead-lines no emprego).
Respirei fundo, disse ao homem que sim, estava bem (mas disse baixinho e com o coração apertado), na verdade tinha imensa vontade de abraçar o meu querido meio de locomoção, dar-lhe um daqueles apertos enormes e segredar-lhe que gosto muito dele e que não iria deixar que mais ninguém lhe fizesse mal, portanto o meu: “estar bem” era relativo. Acordamos tratar do assunto de forma amigável. Na verdade, semi-amigável, que ainda não consegui perdoar-lhe, o facto de ter ousado fazer sofrer o meu papaqueijomóvil.
Agora estou para aqui, a pensar na minha viatura, lá em baixo, qui ça a sofrer de dores. Hum, acho que vou lá ver como está! Coitadinho :(