Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Porque é o primeiro fim-de-semana do Outono 2011, porque estamos na altura das vindimas, porque o Douro é simplesmente lindo, porque permite carregar baterias.
E a dúvida de quem irá pagar a divida da Madeira é uma delas.
Que a dita cuja [a dívida] já é maior que o buraco do ozono, disso ninguém dúvida. Que parece que o Sôr Jardim acha que é bonito brincar ao Carnaval em pleno mês de Setembro, também já não deixa ninguém céptico. Que o governo "central" [ou o governo da mouraria] deixou que o Madeira se tornasse na verdadeira republica das bananas já todos consideram ponto assente. Até aqui tudo bem, porque e como diz o meu pai, "o pais é deles, por isso, eles que se amanhem".
Mas aqui entre nós, quer-me parecer que não tarda nada, a troika e a sô dona Merkl nos vão fazer dançar um bailinho da madeira e isso sim, vai ser um mimo. Eu se fosse a eles, não pensava duas vezes.
Desconfio, [não tenho a certeza] nem sequer ouvi ainda falar, mas tenho para mim, que vai ser preciso deixar o restinho que sobra do meu subsidio de natal, ou ainda mais do meu petit salário, para aqueles ilhéus comprarem as canas, prepararem os foguetes e arrasarem naqueles míseros 740 km2, ao sabor da poncha, na próxima passagem de ano.
Ah, mas oh meus amigos, se isso acontecer, juro-vos que me mudo para o mundo do ebay e avanço com o leilão daquele bananal plantado no meio do Atlântico.
Bolas, porque tenho de ser sempre eu a pagar pelos buracos dos outros?
O que mais me apetecia agora, era sair de casa com a toalha de praia no saco, bikini vestido e óculos de sol. Partir até a praia e ficar a esplanar a tarde toda, juntinho ao mar. Gostava de ter o meu colo habitual a servir de almofada, boa música, uma boa leitura à mão, para nos intervalos das sonecas ter a vista ocupada e uma boa garrafa de água fresquinha bem juntinho a mim. E assim, de uma forma tão simples seria feliz.