Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Lá pegamos no autocarro e atrelado e seguimos em caravana com a famelga toda, para próximo do mar. Restaurante escolhido sentamos a mesa para uma daquelas refeições que duram e duram, uma mariscada de domingo.
Muitas velhas e repetidas histórias foram contadas, como sempre, mas hoje a propósito não sei bem do que, surgiu o assunto animais de quinta e a relação com o meu irmão.
Entre muitas que já não me recordava e outras que desconhecia por completo, contou-se a paranóia do meu irmão em atirar com a chaves do galinheiro para dentro do mesmo, segundo ele, para que as galinhas conseguissem abrir a porta e assim durante a noite e alcançarem a liberdade tão merecida. Contou-se ainda a história do pastor alemão bebé que o meu avô comprou e logo no primeiro dia ia morrendo, porque o meu irmão atirou-o de uma altura de dois andares, apenas e só porque o bichinho não aprendeu dar-lhe a pata (antes de ser amaldiçoada e enxovalhada, devo salientar que esta história passou-se, corria o ano de 1991 e o moço tinha apenas dois anos, reforço ainda que ele deve ser das pessoas mais protectoras de animais que conheço, é-lo agora e sempre o foi).
O maior-da-minha-aldeia já aterrou em Varsóvia, onde é prometida uma semana de chuva e assim contrapor com os 30 e muitos graus que se esperam por aqui. Ele têm a espera um jantar de kaczka z jabłkami, para melhorar os laços profissionais com aquele país. Eu ficarei a ver as paredes crescerem. Enquanto isso, lembrar-me-ei das ultima conversa no aeroporto.
Papa-queijo - Levas-me?
Maior-da-minha-aldeia - Achas que vou levar areia para a praia?
Assim sendo, enquanto ele bebe hidromel, eu esperarei por ele na praia, com uma cor tórrida de inveja.
Das duas uma, ou preciso de ir numa corridinha à lusófona tirar o ensino básico ou então estes franceses piraram de vez. Então dizem-me eles [AQUI] que a carne da vaca é boa, mas mesmo boa, se elas forem alcoólicas. Só me vêm a cabeça a expressão: Oh valha-me-deus!
Eu quero acreditar que tudo isto, é por causa do desemprego que por ai anda, deixa muita boa gente com tempo livre à mais, e dá nisto. Estudos parvos e descabidos. Com o evoluir das coisas, temos não tarda nada, clínicas de recuperação e desintoxicação só para vacas, isso ou os nossos alcoólicos vão ter de partilhar as salas de espera com espécies ruminantes.