Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
E eu tenho muita. Muita inveja desta moça! Ela não é só bonita, como fica bem e tem um bom gosto estúpido, qualquer que seja a situação, tudo que escolhe, assenta-lhe bem. É óbvio que o acessório que escolheu como companhia ajuda e muito [e com estas declarações, arrisco-me a dormir ad eternum no sofá, ou junto do cão, ou perto do portão da garagem, mas há que dizê-lo].
O que me apraz dizer sobre o fulano (excelentíssimo senhor membro e economista do comité troikiano, destacado para salvar o nosso quintal à beira-mar plantado de uma governação sem dó nem testa)?
Apraz-me dizer nada. Prefiro calar a dizer aquilo que realmente me vai na cabeça. Mas como não se paga imposto [ainda], vou dizê-lo à mesma.
Foi algo feio, foi sim senhor. Está o senhor destacado e longe (num país mais quente e com praia) da família e dos que quem mais gosta (mas ladeado de mulheres latinas [e com isto, não me estou a referir a Odete Santos, que coitada está já reformada e muito bem]), para vir trabalhar e salvar uma nação desgovernada durante uns valentes meses (e comer bem e do que melhor por aqui se faz) e, vai daí que num dia santo, de lazer e descoberta é assaltado. Ora está que é feio e não se faz. Trouxe certamente uma data de aborrecimentos e chatices, sim, porque isto de passar dias na loja de cidadão para tratar de papeladas é cansativo. Condeno e critico.
Mas por outro lado, que me dá vontade de rir, isso dá. Mais ainda quando vejo o movimento que se desenrolou por trás deste episódio. Ele é clube de fãs no facebook, ele é alteração de provérbios [Ladrão que rouba ladrão...] ele é imagens, ele é tudo. Não fico contente, mas penso: antes o senhor que eu! Já assaltada todos os dias, por eles e pelos sucessivos governos.
Após 4 dias em casa, em modo férias, sinto que o retomar da rotina é o equivalente a um atropelamento por um sem número de camelos [sem qualquer analogia ou segundas intenções]. Mas a verdade é que a sensação de não precisar de café, é demasiado boa. Ainda só passaram umas horas e eu já estou cheia de saudades dos meus dias de descanso. Valha-me a máquina de café e os presentes que recebo!
Sim, estou bem, estou de férias e recomenda-se. Como bem sei que férias é igualmente sinónimo a aumento de peso, tenho como objectivo fulcral, comer que nem odre, sim senhor, mas uma vez por outra e dar uma corridinha só para não esquecer de como se faz.
Hoje numa do vamos lá arranjar uma desculpa para não correr muito, decidi levar o papá comigo... lá fomos nós na conversa p'ra aqui conversa para acolá, quando lhe disse, "bem, começamos aqui, e são 4 voltas, quando estiveres cansado, baixas o ritmo ou paras e depois no fim, encontramos-nos novamente aqui, vale?", estaria bem longe de imaginar, que iria ser fortemente humilhada. Ele não só correu os 30 minutos, como com mais velocidade e no fim, tinha um ar de "afinal, quando é que começamos mesmo?"
Que raio de ideia foi a minha de o levar comigo? Caso para dizer, não aprendas, não. Embrulha!
Ando eu aqui, a aproveitar da melhor forma que me é possível, os poucos dias de sol e praia que existem ao longo de um ano, ando maravilhada com o facto de usar chinelinho e sandália, olho-me com satisfação, por poder passear os meus braços sem estarem protegidos por camisolas e casacos e assim, de repente, do nada, abro o email e espera-me a publicidade desta agência de viagens, a fazer lembrar os dias que se aproximam.
Oh pessoal do marketing e comunicação, vamos lá ter calma, vamos aproveitar estes dias que ainda restam de sol e praia da melhor forma possível, vamos por breves momentos que sejam, esquecer que se aproximam os dias menos bons, cinzentos e frios. Sim? Por favor.