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O meu irmão diz ter desejos humildes para 2014, diz que se lhe sair o prêmio do euromilhões e o Paulo Fonseca for substituído, tudo o resto vem por acréscimo.
Pois bem, quanto ao Paulo Fonseca, nada tenho a dizer, mas se lhe sair o euromilhões, posso garantir que também ficarei satisfeita, isto claro, porque como irmãos que somos e ensinados desde pequeninos a dividir as cosias, posso garantir que ele saberá muito bem partilhar tal fortuna comigo, digo eu, claro (ou talvez não, e estou eu aqui a iludir-me).
Chuva e mais chuva e mais chuva ainda. E o fim de semana, prepara-se para ser igual? Sim? Ótimo, então tenho planos para ti... Eu, o sofá, ele e as mantas.
Hoje é dia de mais um jantar... jantar de natal!
Mas desenganem-se quem pensa que este é o último jantar de natal do ano. Há mais. Mas este, vai ter direito a cromos (ou caderneta), quadras e rabanadas.
Ainda ontem era segunda e hoje já é aquele dia bom.
O Natal, muto há a dizer sobre esta festividade. Passamos um ano inteiro a pensar nela e chega ao momento e pufff, escapa-se por entre os dedos, qual areia em pleno deserto. Ainda estava eu a fazer planos para o Natal e já me deitava para no dia seguinte ir trabalhar. Foi tudo muito rápido. Não sei se convosco é a mesma coisa.
O Papai Noel, foi do mais generoso que pode existir comigo, e sobre ele, até vós posso contar mais adiante. Mas o que me ressalta é a capacidade do ser humano em geral, e a minha em particular, de comer mesmo sem fome, de enfardar apenas porque a mesa convida, de enfiar para o busto coisas mesmo quando o estômago já espuma de tão cheio e farto que está. Tem alturas do ano, em que se como sopa e prato, ao almoço, ando o resto do dia a arrastar-me, nestes dois dias que ainda se arrastam por hoje, enfardo, enfardo, mesmo quando já mais não posso, lá estou eu, a enfardar mais ainda... e nada.
Não que eu seja muito de doces, tirando chocolates (o tronco de natal da minha mãe é como as rabanadas para esta altura do ano, não há Natal sem ele), é frutos secos (tudo o que faz realmente bem, como podem constatar), mas é principalmente e sobretudo queijos (ok, ok, queijo é algo transversal ao ano, independentemente da época festiva, mas o desta altura tem outro sabor, sabe-me a natal), que me tiram da "linha". Papaqueijo me confesso, mais do que tudo atras referido, é de facto o queijo, que se me ocupa os espaços adjacentes ao ventre e aos membros inferiores, que fazem com que ao invés de andar, eu consiga a proeza de rebolar.
Deixo o bolo-rei, rabanadas e coisas afins para os demais, eu é mesmo queijo. E depois pronto, digo ah e tal, é natal.
Não que eu já não estivesse mentalizada, usasse até para mim mesma a frase: "comer sem olhar a quem, é agora, depois é pecado", mas o momento de subir à balança, depois destas alturas é sempre um choque. E assim o foi. Para meu espanto, apesar de sentir ainda no estômago pesado (muito culpa por ter passado o dia de hoje a rapar tachos, que é como quem diz, comer as sobras que sobraram do banquete de doçaria) a balança acusou o Natal sim, mas nem tanto como eu estaria a temer. Foi 1kg.
Hoje assim como assim, era dia de ginásio, lá abalei com tudo o que tinha direito e dei o meu melhor. Resultado, continua por sortir efeito, está claro, mas estou convencida que depois dos jantares de natal que ainda me restam e da própria da passagem de ano, isto vai tudo ao sitio. Digo-vos eu, não sei se com fé ou apenas a tentar convencer-me.