Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Para um final de tarde chic e cool, com a melhor vista para o rio Douro, recomendo uma passagem pelo Vintage Sessions que decorrem de sexta a domingo das 18:00 às 21:00, no Heritage Bistro & Bar do Pestana Vintage Porto Hotel.
O destino destas férias foi: Alto mar. Literalmente. Prometo contar tudo em detalhe, mas entre as muitas vantagens, uma delas seria poder assistir ao pôr-de-sol e principalmente ao nascer do sol com a sensação de proximidade, em alto mar, algo para o lamechas e ainda assim romântico. Sim, haveria a necessidade de "madrugar", no caso de assistir ao nascer do sol, mas seria por um bom motivo, um motivo fofinho coiso e tal. Ver o nascer do sol no mar, a dois, na verdade a quatro.. se não contarmos com o skipper.
Pois bem, eu tenho um lado, que por sinal é bem grande, frio e insensível que me disse: ah e tal o pôr do sol é coisa para ser giro, mas isto de acordar cedo não é mesmo contigo. Esse meu lado tinha razão. Talvez porque conheça a minha repugna à partos, chegou a conclusão que o nascer do sol é igual ao pôr do sol, mas ao contrário.
Férias de praia é sinonimo de chinelo no pé, calção de canga e t-shirt, certo? Cabelo desgrenhado devido às entradas e saídas da água salgada. Pele peganhosa devido ao bronzeador e protetor solar e o ar mais cool e menos chic que há memória, correto?
Pois bem, estar vestida com a toilette de fazer praia e de quem acabou de dormir até derramar baba num areal à sombra de um sombreiro de aluguer e deparar-me com um casamento é assim algo que me desagrada. Porque tenho de tomar decisões, e o meu cérebro pára em férias, como é sabido, ter de decidir se: atravesso o Yacht Clube para comer o tão desejado e necessitado gelado ou fazer-me de rogada e educada e não atravessar para não estragar as fotos do casamento, são decisões que não me agradam. Provocam-me irritações.
Pois está claro que a decisão foi atravessar, não pensei, segui o instinto. Desculpem-me mas não conhecia os noivos e o vestido nem era assim tão giro. Quanto ao gelado, soube-me que nem ginja.
Todos sabemos que em férias não há regras e a primeira que eu instituí logo depois do dormir até não querer mais, é ser mais feliz ainda. E a felicidade existe no meu mundo dos queijos, sempre que escolho como snack, como refeição algo com queijo, o melhor lá está. Mas há um mundo que até à pouco tempo, eu achava paralelo mas igualmente melhor, um mundo que eu rivalizava com o meu mundo dos queijos, como sendo um dos melhores de todos os mundos. O mundo dos gelados. Estas férias fizeram cair a certeza de um paralelismo que eu acreditava existir, afinal o melhor dos meus dois mundos cruzam-se. E assim acontece a perfeição.
Meus caros, eu comi gelado de 3 queijos. Eu deliciei-me com gelado de sabor a 3 queijos. Eu babei-me para o melhor gelado do mundo. Não, não foi na melhor gelataria do mundo, essa fica na mesma cidade e chama-se Rivareno. Nela existem os melhores gelados do mundo, mas numa bem próxima existe o gelado com o melhor sabor do mundo. Ele existe. E eu sou mesmo muito feliz.