Desejos #72
E porque o ano está a terminar e eu quero despedir-me em alta do bom 2015, aqui fica o meu último #desejo do ano, uns bons Luis Onofre. E que 2016 seja bem assim, giro, simples, mas bem alto.
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E porque o ano está a terminar e eu quero despedir-me em alta do bom 2015, aqui fica o meu último #desejo do ano, uns bons Luis Onofre. E que 2016 seja bem assim, giro, simples, mas bem alto.
...para todos vocês, um FELIZ NATAL!
Para aquelas tardes em casa, em que o inverno é companhia não convidada, em que os filmes fazem parte do serão e o chá é o melhor acessório. Aqui fica a receita do passado fim-de-semana.
300 gr de leite magro
2 ovos
50 gr de sementes de linhaça (moídas)
150 gr de farinha de trigo
300 gr de farinha integral
40 gr de açúcar mascavado integral
1 colher de chá de fermento para bolos
1 colher de chá de sal fino (mal cheia)
1 colher de chá de erva doce moída
Tudo junto e uns breves minutos no forno o resultado é este:
A sugestão de um look para a semana de natal... Imagens do blog Laurenconrad.
A semana começou com um verdadeiro postal de natal. O Roger sentado no sofá. Esta semana foi tempo também de escrever a carta ao pai natal (basicamente só peço dinheiro, o resto eu compro). Houve dois jantares de natal e como estou em modo férias, consegui ler a Vogue deste mês. Permiti-me a mim mesma viver em família e depois do trabalho ainda fui ao Perlim com a criança da casa. Ontem e depois da balhoca e do tratamento de SPA que tinha recebido no dia anterior, permitimos que pela primeira vez fosse para a nossa cama. Foi um amanhecer diferente, mas em bom.
E a primeira coisa boa que me vem à cabeça é que ele também acaba.
Nota-se muito que não gosto do inverno? Eu gosto da neve, apenas para esquiar, eu gosto de ver uma lareira, mas não se precisar dela, gosto de estar aconchegada mas não porque preciso de regular a temperatura do corpo, gosto de chocolate quente e não preciso de desculpas. Enfim! Já que tem que ser, que seja rápido. Estou em countdown para a primavera!
Fazer um MBA na melhor escola do Porto e qui ça do país não é pêra doce, muito menos rabanadas. Financeiramente acaba por triar muitos candidatos (claro está, se não falarmos dos casos em que as empresas entram em cena). Estamos a falar de montantes que poderiam facilmente levar qualquer um a uma viagem à volta do mundo, ou um carro que muito bem ficaria numa qualquer garagem, ou até na decoração de uma casa que fica suspensa para outros tempos. E não, não é só o valor da inscrição que um MBA afeta as carteiras das famílias. São as viagens extras às sextas e sábados para as aulas, são as viagens feitas nos tantos outros dias da semana. São os custos com alimentação e com tantas outras despesas.
Fazer um MBA na melhor escola do Porto e qui ça do país é envelhecer mais em 18 meses do que criar um filho em face de adolescência. Tira mais noites de sono do que um récem nascido. São as noites não dormidas para estudar, para fazer trabalhos. É o peso de ter trabalhos, notas e exames à perna.
Fazer um MBA na melhor escola do Porto e qui ça do país é conhecer os verdadeiros laços da família, saber que podemos contar com quem nos criou, incondicionalmente.
Fazer um MBA na melhor escola do Porto e qui ça do país é perder vida social, é quase deixar de ter clube, é não saber qual o calendário dos jogos, não saber se o nosso clube joga ainda na liga dos campeões. É não saber se o natal é daqui a 10 dias ou daqui a 6 meses. As datas dos aniversários serem substituídas por datas de entregas e exames.
Fazer um MBA na melhor escola do Porto e qui ça do país é ganhar uma família nova, é conhecer amigos para vida. Pessoas diferentes mas que durante o mesmo período viveram as mesmas dores. Sofreram os mesmos horrores.
Fazer um MBA na melhor escola do Porto e qui ça do país é também perder amigos velhos. Amigos que não compreenderam a ausência, que não aguentaram o esforço e a vitória desta batalha.
Fazer um MBA na melhor escola do Porto e qui ça do país é apenas um inicio de um novo percurso. Pessoalmente é ser uma pessoa diferente. Mais rica, mais tolerante, mais ponderada.
Fazer um MBA na melhor escola do Porto e qui ça do país é o inicio de um percurso novo. Por isso, que hoje seja o inicio de uma nova vida.
Acaba uma etapa dolorosamente cruel, acaba o peso de uma grande responsabilidade. Hoje sinto um enorme orgulho em ti, um orgulho que vai daqui até à lua. Nada que eu não soubesse de que serias capaz, mas algo que mesmo para heróis como tu, é surpreendentemente fantástico. Parabéns.
Toda a minha vida fui fã de anúncio e muito atenta ao mundo do marketing. E levo a minha vida muito por esse caminho. Para terem uma ideia o nome que o contacto do meu tem no meu telemóvel não é: o melhor pai do mundo, não é papá, não é Paizinho, nem sequer Domingos (o nome dele). É Totta. Tudo porque há muito muito tempo atrás, o banco que ainda se chamava Totta & Açores, lançou uma campanha de crédito, cujo o slogan era qualquer coisa como: Se queres dinheiro vai ao Totta. Ora como lá em casa sempre que eu pedia dinheiro à minha mãe ela dizia-me: queres dinheiro vai ao Totta. E quem sempre abriu os cordões à bolsa foi o meu pai, achei desde todo o sempre que seria o nome mais adequado para ele. Contudo o banco foi evoluindo e um dia, decide chamar-se Santander, felizmente para mim, que o Totta manteve-se, mas temi pelo pior.
Estou eu já mais do que descansada, no meu sossego pré natalício, quando se dá uma crise já mais do que anunciada no banco que tem força de acreditar, confesso que esperava que o próximo a bater a bota fosse o Montepio, mas isto dos financeiros tem muito que se lhe diga e o senhor lilás decidiu dar de si em primeiro. Voltando ao assunto, estava eu sossegadinha vendo os episódios passarem-me à frente (como não tenho nenhuma conta no Banif, estava mesmo descansadita), à espera apenas de saber quanto seria a fatura que teria de pagar por mais um fracasso do mundo bancário. Vai daí que o meu banco, ou melhor o banco do meu pai chega-se à frente na compra do desgraçado e decadente Banif.
Se fico preocupada com estas transações do mundo bancário, claro fico. Sei que de forma direta ou indireta me afetará sempre, mas como em tudo, uns morrem outros crescem, uns ficam mais fortes outros mais fracos, é assim o mundo, uma roda viva de acontecimentos, na maioria imprevisíveis, outra grande maioria premeditados, mas ainda assim, escondidos e feitos à sucapa do banal cidadão. Mas o que me deixa em pulgas, mais do que saber quanto me vai sair do bolso, mais do que necessitar de saber o impacto na economia, é saber e se for mesmo verdade a aquisição por parte do Santander, que nome sobrevirá? Temo pelo Totta. Que acontecerá ao nome? E toda uma historia de vida que tenho dentro de mim? Que lhe acontecerá? Está inquietação deixa-me nervosa. Se fico nervosa, fico com fome. Se fico com fome, como. Se como, engordo. Se engordo fico nervosa. Arre vou parar por aqui... Vou pegar numas bolachinhas e num chá quentinho e sentar-me em frente à televisão à espera da terceira saga do mundo bancário português.
Porque é tempo de natal, e o Hotel Intercontinental tem umas belas sugestões para esta época festiva, a sugestão desta semana passa mesmo pelo coração do Porto. Com uma vista sem igual para a praça central da capital do norte, o hotel InterContinental Porto Palácio das Cardosas é a minha sugestão.