Desejos #77
E umas botas de cano alto, Gianvito Rossi à venda em Net-a-Porter, por 1.190€? Fica o desejo...
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E umas botas de cano alto, Gianvito Rossi à venda em Net-a-Porter, por 1.190€? Fica o desejo...
Assuntos nada relacionados com o nome deste blog.
Dizem que afeta a memória - É uma crença popular cristalizada no tempo e na história. A origem da expressão portuguesa "Andas a comer muito queijo" pode explicar-se pela relação de causalidade que, em séculos anteriores, era estabelecida entre a ingestão de lacticínios e a diminuição de certas faculdades intelectuais, especificamente a memória. Sabe-se hoje, através dos estudos sobre memória e nutrição, que o leite e o queijo são fornecedores privilegiados de cálcio e de fósforo, elementos importantes para o trabalho cerebral.
Ora vamos lá a factos. Se a memória não me atraiçoa, eu sou a pessoa que conheço com menos memória. Sem memória e com certezas, sou a pessoa que conheço que mais queijo come. Acho que não é coincidência.
Se antes era uma frase um tanto ou quanto galanteadora e que aumentava a auto-estima. Nos dias que correm é tão banal quanto um piropo. Espera, já não há piropos. É tão banal quanto dizer: tens duas pernas. Ou tens um nariz. É que agora há uma para todas. Há a barbie gorda, há a barbie magra, há a alta, a baixa, a mais clara, a mais escura, a ruiva, a loira e a morena.
Eu vou comprar umas duas ou três, uma para quando acabo de correr 13 km e me olho ao espelho (a barbie menos gorda), outra para quando como um borrego inteiro (aquela com mais curvas que a estrada da serra da estrela), outra toda aplastada, para as sextas-feiras, os dias em que me sinto um farrapo.
Sobre comida... Desde brunch e pequenos-almoços caseiros, à famosa fogaça, tradicional aqui na terrinha, até almoços rápidos no mercado bom sucesso. Eu fotografo a minha comida. Às vezes, sim.
Foi o meu primeiro vicio, foi a primeira série que me fez ficar agarrada, tirando os desenhos animados, claro. Quando dava à sexta-feira à noite não tive problemas em casa, mas numa qualquer das temporadas passou a dar durante os dias da semana, e para conseguir acompanhar lembro-me de ter comprado uma guerra com os meus pais. Por um lado eu não podia nem queria perder, por outro lado, tinha os meus pais com as regras do deitar cedo em dias de aulas.
Lembro-me de alguns episódios, e isso é estranho, porque memória é algo precioso por estes lados. Quando ouvi que poderiam regressar, sorri. Achei engraçado mas não criei espetarias, afinal de contas, sabia que não conseguiriam recriar as mesmas emoções que em outros tempos, mas fiquei ansiosa. Na terça às 10:15 lá estava eu a fazer algo pouco habitual, a ver uma série que não seja gravada ou que passe no netflix. Eu assisti em direto, aos dois novos episódios.
E tal como previ, foram fraquinhos. Contudo, lá estava a mística e a essência que em anos passados me fez prender. Terça a mesma hora, certo? Não quero saber se não estão bons como nos velhos tempos, vou assistir, não quero perder.
Sou a única a considerar que não repescar estilos das décadas anteriores no desporto é uma bênção. É que por muito boa imaginação que tenha, não me consigo imaginar a fazer agachamentos de saltos altos sem me desequilibrar. Por exemplo.
Calças palazzo crop da nova coleção da mango, por 35,99€ ou como os meus colegas do trabalho gostam de chamar, as calças de domadora de leões!
À primeira vista, poderia muito bem ter sido o meu dia. Mas eu não sou viciada em queijo (primeiro sintoma dos agarrados, a negação). Mas há alguém no seu juízo normal que se possa achar viciado em queijo? Queijo, caramba?! Não é cocaína, não é café, não é álcool. É queijo!
A grande maioria dos mortais, considera que o queijo cheira mal, sabe mal e faz mal. Como pode ocorrer que queijo vicia.
Pois bem, diz que sim. E até existem estudos que sugerem que a caseína, uma proteína encontrada nos produtos lácteos, especialmente no queijo, liberta casomorfinas que emitem um sinal de conforto para o cérebro. Se comer muito queijo, pode ficar habituado ao sabor salgado ou associar esse hábito a determinadas alturas do dia. A investigação coordenada pela Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, chegou a essa conclusão após analisar dados recolhidos através de um inquérito feito a 500 estudantes.
Nos últimos dias tenho públicado no meu instagram mais fotos do enorme Roger. Está a menos de um mês de fazer um ano de existência e sem dúvida a alegria daquela casa. Peste e pestinha em tudo o que faz e agenda, mas os dias não seriam iguais sem ele.