Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
A SIC cantou-me a música do Miguel Araújo e eu fui...
Muito afinadamente, eu fui ver os aviões , ao espaço reservado para a SIC e seus convidados. Como companhia tivemos a RedBull e todos um esplendor de cocktail, a Diana Pereira, Iva Lamarão, Rui Unas e tantos outros. Tudo de olhos postos no céu.
Foi no primeiro fim-de-semana de Setembro. E a convite da SIC declinamos uma bela ida à praia para passar a tarde a emborcar red bull com vista para o Douro. Foi uma troca justa, até porque o dia estava quente, o céu estava bonito o espectáculo foi compensatório e ter uma boa esplanada com bons comes e bebes e pessoas agradáveis ajudou à festa. À festa que se cria dos aviões.
O palco estava montado no Cais de Gaia e de lá, com vista para todo o circuito, assistimos a grande parte do desfile de perícias que compunham a prova. E aqui me confesso. Apesar da vista desimpedida, do conforto dos sofás, do belo espectaculo, não estive minimamente atenta à prova. Não sei quem ganhou e se o mereceu.
Estava bem mais focada nas bandejas de comidas que passeavam pelo espaço. Estava mais preocupada em não deixar escapar qualquer que seja o cocktail diferente que fosse feito. Estava mais concentrada nas belas músicas que o DJ ia tocando, estava mais concentrada nas conversas alheias e muitas delas fúteis e de tios e tias em véspera de regresso às aulas, estava mais concentrada no backstage de um programa de televisão, do que do circuitos dos aviõezinhos. Assisti atentamente a um ou dois, quando me apercebi que o circuito e as perícias eram as mesmas, o tempo e o profissionalismos ditariam a vitória, canalizei a minha atenção para tudo o resto.
Aproveito então, para agradecer à SIC e parabenizar pelos seus 25 anos (uma criança, portanto), por toda a organização e pelo convite.
Não estou à par do calendário deste desporto, mas aviso aqui e desde já, que se para o próximo ano, ou só daqui a 9 anos, quiserem repetir, pois bem, nas mesmíssimas condições, eu aceitarei de bom grado o convite.
E em nota de rodapé. Não sou fã do red bull por si só, que não sou. Se me virem a pedir em qualquer lado uma lata de Redbull, alarmem-se, pois não me encontro no meu juízo perfeito. Mas (é como na vida, há sempre um mas...) se me servirem RedBull em cocktail, oh meus amigos, muda tudo de figura. Ah se muda.
Ainda estou em negação, é bem verdade, mas que ele já está ai, isso já está. O frio, meus amigos, o frio. E eu não estou a saber lidar com ele. Ainda saio de casa de manga curta e sandália no pé. Dois tempos depois estou a bater o dente como se de uma orquestra se tratasse. Fui à MaxMara para ver se me inspirava. E a minha áurea está carregada de cores escuras, um pouco de revolta por este fim de verão. Eu adoro os dias quentes e grandes, porque o frio? porque o inverno?
Já aqui o disse, Comporta podia muito bem ser a minha morada de fim-de-semana. Podia. Tenho para mim que se assim fosse seriamos muito felizes.
E se é para ser feliz, que seja à mesa. E como se é feliz à mesa, no Alentejo em geral, em Comporta no particular.
Gosto da vida, das cores e de fazer compras. Tudo parece de um bom gosto de revistas e de um toque tão pessoal e único.
Se de um lado temos uma costa sem igual, uma praia para lá de espetacular. bonita até dizer basta, por outro temos arrozais, temos uma paisagem tão rural, calma e pacata. A vila tão pitoresca, tão alentejana, que tudo junto, fazem efectivamente desejar que esta seja a minha terra, de fim de semana.
Porque nunca são demais as motivações para as idas ao ginásio ou para a prática do exercício físico, aqui fica o desejo desta semana, as novinhas Sophia Webster da Puma.
Sou conhecedora de países nos cinco continentes deste mundo. E quanto mais conheço, mais garantias vos dou. Temos uma pais lindo de morrer. Claro que existem paraísos por ai espalhados, existem. Mas nos também cá os temos. E que o diga Louboutin, que também adora o nosso país.
E se há sítios que eu adoro é o Alentejo. Por mim, estaria lá enfiada todos os fins-de-semana. De verão, de inverno, em qualquer altura do ano. Adoro o pão, a comida em geral, o vinho, as pessoas, os ares. Tudo e mais um par de botas.
E há um paraíso em Comporta onde o pôr de sol tem um encanto e umas cores sem igual. Esse lugar chama-se Porto Palafítico da Carrasqueira. Fui lá pela primeira vez em Junho deste ano e tenho a certeza que muitas mais lá irei. Porque é simplesmente magnifico.
Em 2014, o senhor dos sapatos de sonho com solas vermelhas escolheu este lugar para um catalogo da sua coleção. Depois de lá estar, percebe-se tão bem o porque.
Fica na aldeia piscatória da Carrasqueira, na margem esquerda do estuário do rio Sado, a quatro quilómetros da Comporta. É o maior porto palafítico da Europa.
Esta obra-prima da arquitetura popular, erigida nas décadas de 50 e 60. Depois de um dia de banhos e praia, nada como contemplar a vista, o pôr-de-sol e o amor propriamente dito.
Desde sempre que os habitantes da Carrasqueira dividiam o seu trabalho entre a agricultura e a pesca. Esta última começou pela apanha e comércio de amêijoas de cabeça. Mais tarde, começaram a apanhar-se ostras, que atraíram compradores. Com o número de pescadores a crescer, houve necessidade de acomodar os seus barcos.
O problema era que a grande distância entre as marés tornava difícil definir onde ficariam as embarcações. Na maré vazia chegava a haver centenas de metros entre a terra e a água, com muito lodo pelo meio. Então, escolhida a localização do porto no final duma vala de drenagem dos terrenos agrícolas, alguns pescadores tiveram a ideia de espetar estacas e colocar tábuas por cima de modo a chegar melhor aos barcos. Com o tempo, as estacas foram aumentando e permitindo que cada vez mais pescadores pudessem atracar no cais improvisado.
Mesmo que não estejam por perto, mas desde que tenham possibilidade, passem por lá. Vale bem a pena!
Austrália. Pela distância que nos separa, pelo desconhecido, pela raridade de informações que de lá recebemos. Pela cultura de um país que só por si constitui um único continente.
Já aqui vós relatei o quão deslumbrada fiquei com Sydney. Com as pessoas, com a comida, coma forma de pensar e ser de um australiano. Mas falta relatar o paraíso. Ele existe e fica do lado de lá do mundo. Fica nas Whitsundays.
Poucas são as pessoas que conhecemos que se aventuraram visitar o quinto continente. A melhor imagem presente é sem duvida a passagem de ano em Sydney com o pano de fundo da ponte de Harbor e o emblemático edifício da casa de Ópera. Sabíamos-lhe de praias paradisíacas, como a ilha em forma de coração, da grande barreira de corais, dos cangurus, dos chapéus e casas típicas e da Nicole Kidman.
(sim tenho de me por em bicos de pés)
O desconhecido, o espírito de Álvares Cabral e Vasco da Gama dentro de nós, a puxar pela descoberta do desconhecido. E não nos arrependemos. Se sonhamos muito com esta viagem? Sonhamos. Se sonhamos sempre como sendo a viagem dos nossos sonhos. Sim. Se voltaria mesmo tendo de fazer mais de 28h de voo? Oh se voltava. Voltaria agora mesmo. Se tínhamos as expectativas elevadas? Tínhamos. Se superou? Oh se superou!