Semana #22
Um look de férias, para as férias! Que saudades tinha eu, dos dias de dolce faire niente!
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Um look de férias, para as férias! Que saudades tinha eu, dos dias de dolce faire niente!
Todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos. O meu maior desejo! Tu! Parabéns maridão.
Os desfiles da Victoria’s Secret estão para o mundo da moda como a final da Liga dos Campeões para o futebol. São os melhores dos melhores. Os criativos juntam-se para as criticas, para saber se acompanharam as tendências, os homens juntam-se para contribuir contra a seca no mundo, tamanha é quantidade de baba e as mulheres, essa feias e gordas, que só se juntam para invejar os corpos esbeltos e maravilhosos do mundo ideal. Tanta beleza num espaço só. Mesmo quando acontecem do outro lado do mundo, os desfiles da Victoria’s Secret fazem correr mais tinta na impressa internacional do que o desaparecimento do submarino da Argentina. Fazem correr mais boatos que qualquer episódio das kardashian.
O auge do desfile foi mesmo as banhas da nossa portuguesa. Aí e tal que ela está gorda, ah e tal só justificado se estiver grávida. Pois bem. Eu que me considerava boa de vista. Depois de tantos comentários, resta-me assumir que estou pitosga e preciso de ser vista por um especialista. Pois não lhe enxergo uma única preguinha na barriga.
Falou-se ainda da queda da modelo chinesa Ming Xi. Ahahah! As gajas boas também caem. Pois caem. Mas ninguém comenta a forma majestosa como se levantou e continuou de cabeça erguida? Pois não? Pois, isto é para nós, gordas e feias aprendermos. Cair tudo bem, mas saber levantar é também um feito.
A boa da Alessandra Ambrósio decidiu dizer Adeus, no desfile e dizer-nos: Eu aqui, boa que nem tudo, estou velha para isto.
Os botins da moda, os botins da estação, é só sair à rua e perceber que estão espalhados por um sem fim de pés. Estes são da zara - bem vermelhos. Se à partida parece difícil de conjugar, depois de ver as inspirações seguintes, mais parece um básico, onde qualquer coisa lhe fica bem. Ora vejamos:
O meu halloween!
Quando era criança, cheguei a ir algumas vezes com um grupo de amigos, bater às portas para dizer: trick or treat. Não me recordo se levávamos algumas treat preparadas, mas recordo-me de ao fim da noite, voltar para casa de uma das nossas amigas (a mais velha), para dividir as trick que angariamos. E que festa que era.
Entretanto fui crescendo, e fui perdendo o hábito de celebrar o halloween. Lembro-me inclusive, de em alguma altura mais parva da vida ter achado que era uma patetice e americanice. Depois cresci, tornei-me adulta e menos responsável e passei a gostar do dia.
Este ano, umas semanas antes, uns amigos viram uma publicidade de uma corrida assustadora, no Europarque. Eram apenas 5km, achei engraçado e lá nos inscrevemos. Não esperando eu tamanha aventura. Eu que até me considero conhecedora do local, vi-me por sítios nunca antes descobertos, a organização esteve à altura de uma assustadora aventura. Muitos zombies, um conceito bem elaborado e divertido. Senti-me num trailer do filme SAW. Parabéns à organização, à caracterização, ao espaço e a ideia brilhante.
A equipa - "Corre oh gorda!"
O grupo das 21:30
Look Burberry para esta semana. Muito trabalho antes das tão desejadas férias! Vamos a isto.
E era muito isto, era! Vermelho, a cor que melhor me fica, em linhas elegantes e com um ar de quentinho que me aquece a alma. Quem se chega à frente. Estamos quase quase no Natal, não esperem por favor, pelos últimos dias para fazer as compras.
Prada Double Breasted Coat - 1750€ - à venda na Farfetch, claro!
Lá em casa é um assunto já conhecido há faz muito tempo. Pessoalmente só senti no dia dos meus anos. Estava no pacote dos presentes.
Apesar de estar familiariza com o conceito, só formalizei uma opinião mais concreta depois da primeira ida. Depois dessa, só voltei mais uma, mas a verdade é que já existe em calha umas tantas outras idas.
O que tenho a dizer sobre os escapes rooms (já tenho uma boa amostragem que me atesta a capacidade de opinar). Gosto do conceito. Assim tão simples. Gosto e pronto. Contudo existe, na minha opinião cinco tipos de “jogadores”
Fiz o meu primeiro escape room no Porto, num laboratório científico. E recentemente em Santa Maria da Feira, num ambiente de Halloween. Com grupos diferentes, bons na mesma. Mas não vou ficar por aqui. Bom demais para isso. Por isso, os mesmos ou outros 4 que se queiram juntar, por favor, cheguem-se à frente. Obrigada e boa tarde.
Já? Agora posso eu falar (mesmo que seja só para mim mesma) sobre este evento? Ok. Mesmo que não queiram, eu vou falar.
Eu este ano fui. De segunda a quinta, passeie-me pelos 4 pavilhões e ainda pelo Pavilhão Atlântico, Meo, Altice Arena.
Se no primeiro dia, foi só a sessão de abertura, a aberração de um primeiro-ministro que precisa de papeizinhos para dizer, rigorosamente NA-DA, nada de interessante e digno de um anfitrião, valeu pelo Medina, gostei, aplaudi e senti um pouco de orgulho, quando olhei para ambos os lados e vi malta estrangeira. Disse para mim mesma, mas com um olhar bem visível – “Ah pois é, eu moro cá, nha-nha-nha-nha!”. Mas foi um bom cheirinho do que seriam os restantes 3 intensos e largos dias.
Na terça-feira, deixamos o hotel que ficava em Saldanha pelas 09:20 (só da minha empresa fomos uma comitiva de para aí 20 pessoas). Chegamos facilmente ao recinto (sim, não senti um transito infernal, para além do normal em Lisboa), e estacionamos em pleno coração do parque das Nações, na Rua do Mar Vermelho, rua dos nossos escritórios na capital, e às 10:00 já me passeava pelo primeiro pavilhão. Foi um primeiro dia para deambular e admirar. Foi tudo uma novidade, muitas luzes, muita gente, muitas culturas, muita informação, muitas coisas para ver e absorver. Tinha comigo a aplicação que no primeiro dia pouco me serviu, tamanho a minha desorientação. Andei de um lado para outro, fui-me cruzando com algumas pessoas conhecidas, vi várias empresas que me são familiares, vi empresas novas, vi e falei com algumas pessoas (umas interessantes outras nem por isso), almocei o que quis, porque se há coisa que não faltou foi variedade. Desde pratos típicos oriundo de vários pontos do mundo, aos veggan, free-gluten, os fastfoods e tantos outros, variedade era coisa para não faltar. Assisti a algumas sessões e assim passei o primeiro dia web Summit. No segundo, depois do primeiro impacto, planeei bem, selecionei as conferências às quais não quis faltar, conjugando com a localização e horário das mesmas, agendei reuniões e ainda deixei no meu calendário horas vagas para visitar os stands, conversar com as empresas e simplesmente deambular. No final do dia, fomos ao Sunset e depois seguimos para a night summit. Quando regressamos ao hotel, na minha aplicação marcava mais de 24km palmilhados.
Quando acordei já era quinta-feira e era o último dia da Web Summit. Foi tudo tão rápido e enriquecedor, que não queria acordar em tamanha experiência e riqueza pessoal. Fui ver a Sophia e Dr. Einstein, vi, a Sara Sampaio (uma verdadeira perda de tempo, muito gira a miúda, mas…), vi o casal piroso e geek das fotos em que aparece a mão dele e ela (tão geeks, meu deus!), vi o Al Gore, vi o (nosso) Guterres (amei), não podia perder a Suzy Menkes (que antítese de pessoa, mas gostei imenso), Elon Musk, Brad Parscale (adoro polémicas) e tantos, tantos outros.
Pontos a favor – Muita gente, muitas culturas, 170 países representados que vieram ver e conhecer ou revisitar Lisboa, as imensas taxa turística que pagamos todos aos Lisboetas, o muito consumo em produtos, alimentos, recuerdos e tantas outras coisas, o deslumbramento e encanto com o tempo, o cheiro, a cultura, a gastronomia e tudo o que foi possível absorver em 4 dias intensos que promovemos. A vontade que deixamos a quem nos visitou em repetir e certamente regressar (sem ser em trabalho). Muitos foram os negócios que foram fechados nestes 4 dias, muitos mais foram as reuniões agendadas e apalavradas entre empresas, que certamente sairão em negócios fechados (caso não me tenha explicado bem, o que eu quis mesmo dizer, é muito dinheirinho que será movimentado – o chamado mexer com a economia). Muito se falou de Portugal pelo mundo, foram 4 dias, onde em muitos países, apareceu pelos bons motivos a palavra Lisboa escrita em notícias e jornais. O reforço de segurança (afinal de contas, tínhamos mais 60 mil pessoas que em dias normais), o reforço da limpeza dos espaços (afinal de contas, tínhamos mais 60 mil pessoas que em dias normais), a organização e muito, muito mais.
Pontos negativos ou menos bons – Não terem reforçado as máquinas de tickets do metro, a greve da Uber, a falta de boa educação dos taxistas, o mau humor dos lisboetas que não foram à Web Summit, terem levado a night summit para LX factory ao invés do Bairro Alto mas principalmente, não me terem convidado para o jantar de encerramento. O Panteão tem boas vistas e dizem que se canta lá bom fado, quem sabe até se não assistia a uma noite de poesia.
Bem, agora que já aparvalhei o suficiente, resta-me torcer para que no próximo ano, seja novamente convidada pela minha empresa para ir à Web Summit, agora que já conheço o conceito, adoraria repetir mais não seja, só para ver o ar enfurecido dos lisboetas que não gostam que o evento se realize em Portugal, porque é uma chatice isto de promover o país e gerar economia.
O momento em que todos os criadores de moda, os grandes nomes, os estilistas conceituados, todos aqueles que passam horas à fio a criar.... suicidaram-se, coletivamente! Tudo porque a Rita Ora entra em plena passadeira vermelha nada mais nada menos do que de roupão e toalha de banho. Ainda não percebi qual a cadeia de hotel de onde ela levou emprestadado tal indumentária, mas vou ampliar a foto para ver de descubro. Tem aqui um ar fofinho. E vejam só, que forma tão simples para deslumbrar. Qual cetins ou sedas indianas? Maravilhoso algodão, com sorte sorte, ainda são daqui de Guimarães.