Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
De volta ao norte, a casa, para comemorar o nosso santo, o santo das sardinhas assadas e das marteladas com martelos ou alho porro.
Tal como tem acontecido nos últimos anos e que lentamente está a virar tradição, juntamos a família lá em casa. Dividimos as tarefas entre entradas, sobremesas, saladas e principalmente os gestores do grelhador, todos tiveram papeis importantes na realização desta festa, todos excepto o Roger (o cão de serviço).
À hora de jantar, com a mesa posta cá fora, armamos guerra aos mosquitos e entre a sardinha em cima da broa, ou no pão, as febras para que não gosta das pequenas e gordas do nosso mar, até ao belo do pimento, todos excepto o alho porro (que não foi convidado) fizeram parte da festa.
O manjerico foi o centro da mesa e a televisão permitiu acompanhar o mundial e assim com temperaturas muitíssimo agradáveis permanecemos até altas horas à contemplar o luar.
A caminhada não se fez da ribeira à foz, mas entre idas à cozinha e corridas atrás do Roger, só não fez bolhas nos pés que não quis.
O São João é também balões. Não tínhamos o fogo preso na ponte, nem nas margens do Douro, mas cada um lançou o seu balão e em segurança acompanhamos o seu desfecho. E assim foi bom voltar à casa, voltar às noites quentes de São João.
Das duas uma, ou o São Pedro adora o meu mau-humor ou então é surdo. Eu disse sol, mantém o sol. E ele manda-me o quê? Pois é este tempo de caca. Sim está calor. Mas e sol, caramba? Valha-nos que hoje é dia da seleção e o mau-humor durará só até ao coffee moment!
Dizem que a Amélia é a namorada do Nicolau, cá para mim, é só um dos melhores spots do bairro campo de Ourique em Lisboa. Ela é uma decoração bonita e apelativa, ela é opções apetitosas e saudáveis ela é uma esplanada que só dá vontade de esplanar, ela é um atendimento rápido e simpático e pronto, poderíamos continuar por aqui.
Têm sempre pratos do dia saudáveis, com sopas divinais, sumos detox diferentes e frescos e todos ovos no ponto são assim de repente coisas que me fazem salivar. Podem ler uma revista, ler um livro, enfim, um sem número de coisas que fazem perder o tempo.
E não é que o calor chegou. Obrigada muito obrigada Sr. São Pedro, mantém assim, mantém. Não muda que está óptimo. E enche de herpes todas as bocas que ouvires dizer: "Aiiii credo que está um calor insuportável!"
Vamos lá, hoje já é terça e é preciso animar. Desmotivar só traz azar e coisas más.
Ah verão, finalmente chegaste! Como sou feliz nesta estação. Fica, vá só 6 meses, pode ser? Pode? Os anos 20 vieram para ficar e podemos sempre adaptar as tendências. €170 Solid & Striped
Manda a tradição fazer uma oração ao santinho casamenteiro para pedir um marido. Eu como estou satisfeita e um já me basta, não rimei ao santinho dos lisboetas, mas ainda assim: Santo António, Santo Antoninho, um muito obrigada, pelo companheiro, mantém por favor o meu miminho a vida inteira.
Manda ainda a tradição encontrar um bailarico à medida para encher o bandulho, deve ser com uma salada de pimentos e sardinha em pão. Ora aqui está um mix de coisas que não vão à minha missa, a gorda da sardinha, comer em pé com molhos e sem pratos e talheres e ainda os pimentos. Tudo juntinho só para piorar. Pimentos, senhores, pimentos (se ao menos fossem os padrões, poderia fazer um grande esforço, que podia, mas não sendo...). Mas o meu muito obrigada, portugueses que somos, alternativas de qualidade não faltam.
Manda também a tradição que nesta noite desfile a marcha avenida abaixo, os vestidos não dignos de uma passadeira vermelha nem de uma entrada no teatro Dolby, que não, meeee que não precisamos, pois com afilhados de padrinhos e músicas que fazem deste Portugal ainda mai lindo e mai nosso! Caso para dizer: mai nada!
E em Lisboa, em pleno Chiado, existe uma livraria-café ou um café-livraria (não interessa, para o caso), existe sim um sítio, onde dou por mim a entrar de forma involuntária e consoante a minha inspiração do momento, me perco numa das várias salas de escritores portugueses. Depois de me fixar num livro, pego-o e convido-o para um café (com duas pedras de gelo nestes dias quentes e abafados) e ali ficamos, por momentos. E sabe tão bem.