Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
E com isto tudo, lá se foi o meu rico mês de Agosto.
Mas calma, calma. Que o verão ainda está cá e está para ficar. Ora vejamos, se veio tarde, tarde terá de ir. Lamento, mas são as regras do jogo e tenho para mim que Setembro vai ser um excelente mês de Agosto (Agosto, Setembro, não me interessa o nome do mês, mas sim o calor e bom tempo).
Por isso, esqueçam lá os looks de regresso, guardem as novas coleções de casacos e deixem pairar nas montras os chinelinhos e calções. Tá!
Cá para estes lados, continuo de olho em mules, e estes…. Bem (quando é que faço anos outra vez?)!
Julho foi aquele mês fantástico que num qualquer ano normal, passaria por Abril. Quando Agosto começou, veio com tanta pujança que os alertas tocaram no vermelho. Atingiram-se temperaturas muito perto do 50º.
Nós que noutra vida, fomos nativos de um qualquer pais do equador, decidimos contrariar os alertas vermelhos e alojamos-nos na zona do país onde as temperaturas bateram records.
Alentejo, cá fomos nós. Mais propriamente para Évora. Ficamos alojados umas noites no belo Tivoli Ecocork resort. Existem várias atividades possíveis. Com o calor que se fez sentir, todas as atividades que fossem para além de piscinar e dormitar foram postas de parte. Mas é possível fazer passeios a cavalo, de bike e até de trotinete (amei).
Ainda sobre o hotel, deixem-me dizer que a equipa Tivoli são uns queridos, na sexta-feira, dia do meu aniversário, surpreenderam-me no quarto com um rosé espumante (fresquinho, fresquinho) e delicioso, em menos de 20 minutos evaporou-se (culpa dos 40 e tal graus que se fizeram sentir). E um bolo de chocolate surpreendente com recheio de frutos vermelhos.
A decoração é simples mas bonita e os pequenos-almoços, variados e com imensas possibilidades para comportamentos health. Saborosos, simpáticos e à boa moda alentejana.
Com o tempo que se fazia sentir, o meu passatempo preferido, foi efetivamente piscinar. A piscina infinita com vista para o Alentejo profundo, foram parceiros da minha leitura diária, do meu estado dolce-fare-niente.
Tivoli Ecocork resort fica afastado do centro de Évora para deslocações à pé, mas suficientemente perto para redescobrir a cidade.
Évora é uma cidade encantadora e com muitas coisas para fazer e visitar. Mas se tivesse que eleger o que mais me agrada fazer no Alentejo no geral, é mesmo comer pão! Pão com queijo, pão com manteiga, pão com pão. Sempre com um copo de vinho na mão e pronto, amigos para a vida.
Alugamos uma lancha, porque achamos que poderia ser mais confortável. Fomos em dia de lua cheia e com todas as implicações que a lua e as suas fases têm nas mares. Apanhamos vagas de 2-3 metros na viagem para lá. Um dia quente, mas ventoso e sem vómitos, enjoos ou qualquer outro percalço, além de uma molha ao bom jeito do capitão iglo, alcançamos a ilha. A ilha das Berlengas.
Depois de ler alguns blogs, sites e recomendações, decidimos levar um pic-nic. Assim como assim, se conseguíssemos aguentar o pequeno-almoço no estômago depois da viagem, iria saber muito bem algo saudável e caseiro.
Iniciamos a nossa estadia na ilha com o primeiro percurso pedestre que nos levou até ao forte.
Quando o calor e o primeiro percurso pedonal nos fez desgastar todas as calorias que tínhamos ingeridos no pequeno-almoço ainda no baleal. Decidimos aproveitar as condições e infra-estruturas do forte, atual hospedaria, para picnicar.
Já de barriga cheia, fomos ver a fauna e a pouca flora.
Fizemos ainda mais um outro percurso pedonal até que decidimos fazer a excursões pelas grutas, aqueles 6€ por pessoa mais mal gastos de todo o sempre.
No final da tarde e enquanto a nossa lancha não chegava, fomos esplanar e fazer um balanço da nossa ida às Berlengas. E tudo se resume a um: ah é giro e tal, mas mais não obrigada.
É girinho, nada de outro mundo, a água é gira, mas não é assim a melhor coisa do mundo, é fria como o raio e tem passarinhos! E pronto. Valeu pela amizade, pela aventura da viagem de barco, que no regresso não passou de um belo passeio, dado que a maré estava mais calma que sopa. Mas se recomendo? Claro que não!
Ma come è, San Pietro? Não me mandes o verão embora, ainda não. Já não bastava ser segunda-feira, agora é uma segunda-feira com descida da temperatura! Mau-mau-Maria!
Vamos lá animar e subir esse termómetro, precisamos de emoção! Boa semana.
NY é a cidade que nunca dorme, todos já sabemos. Nós por cá sabemos que umas valentes horas de sono fazem bem à saúde e por isso, mesmo que pouco gostamos de nos refastelar e ver as estrelas.
Se há cidade tuga em que pouco se pode dormir, essa cidade é Lisboa. Acontece sempre qualquer coisa e em qualquer lugar (ou quase, vá). Mas para conseguir acompanhar todos os acontecimentos dos dias, por vezes é essencial parar, estar bem próximos das estrelas para descansar. E sonhar, por que não?
Nesta minha saga de à procura do melhor spot, melhor roftop, encontrei na Rua Duque de Loulé, no último piso do Hotel H10, o Bar terraço Limão.
Fiquei deslumbrada pela decoração, mas a vista também corta a respiração (certo, que não é a melhor vista de Lisboa, mas não estamos mal, pois não?).
(As fotos são as do site, as minhas fotos apanharam pessoas, o ambiente é calmo, maioritariamente turistas e silenciosos, portanto, um excelente sitio para carteiras recheadas [€€€] e relaxar depois de um dia de trabalho ou turismo, é à escolha, vá!)
E começa mais uma semana. Ainda Agosto (e por mim, era assim, mais umas 20 ou 22 semanas). Adoro o verão. Adoro os dias de praia como os deste fim-de-semana. Adoro estar na praia até ao fim do dia. Adoro os dias quentes, as noites cá fora, pronto, pronto, é melhor parar por aqui. Já é segunda e está a começar mais uma semana. E por cá, voltamos ao trabalho em Lisboa, voltamos aos dias longe da família, de casa e de tudo e tudo e tudo. Mas vamos lá aproveitar, porque daqui a 5 dias é fim de semana outra vez. E ainda é verão, ainda é Agosto. Boa semana.
Aveiro é chamada Veneza de Portugal, por causa do canal que e segundo a descrição do Saramago é “corpo vivo que liga a terra ao mar como um enorme coração”. Mas Aveiro é também a cidade da bicicleta, plana como o raio, a ideia da Buga não foi mais do que a evolução natural da coisa.
Até ao fim de semana passado, a melhor "impressão" que tinha de Aveiro eram os ovos moles e a Vista Alegre (calma, calma, que eu sei que a Vista Alegre é de Ílhavo, assim como o Bacalhau e outras coisas igualmente boas, tá!). Mas mudei de opinião. Mesmo ao longo desta minha longa vida, ter ido à Aveiro mais de um milhão de vezes.
Alugamos uma bicicleta eléctrica, na Biclaria, (mesmo para quem já andou de bicicleta eléctrica, recomendo que experimentem este novo conceito), a melhor loja para rent a bike de Aveiro e vá de todo o Portugal.
Passeamos pelo canal, fizemos algumas das paragens obrigatórias: casas Arte Nova, Museu da Cidade, Igreja da Misericórdia, Convento de Jesus e muitos mais pontos.
Prometemos voltar, et qui ça, andar no moliceiro. Mas certamente vamos voltar à modalidade, bike ride e degustar num dos novos restaurantes na zona do mercado do peixe.
A escolha para encher o bandulho, escolhemos o afamado Subenshi. E vá, foi o melhor sushi de sempre! Agora é explorar o restaurante do Porto.