Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
As minhas estão doridas, tenho sido afundada em emails e sms de promoções e publicidades ao monday, tuesday, wednesday, thursday, friday, em suma uma toda week, completamente black. Eu gosto do preto, que gosto, mas caramba, estou fartinha! Venha daí este fim de semana rápido, para voltarmos todos à acalmia e cores habituais se faz favor.
Ainda sobre a 7ª arte, no fim de Outubro, lá fomos ver a estreia do Bohemian Rhapsody, fomos com a expetativa bem elevada, até escolhemos o cinema iMax, para não perder pitada.
Resultado? Desilusão. Faltou tanta história (eu entendo que não poderiam fazer um filme de 6 dias, mas ainda assim..), faltaram tantas músicas (eu sei que passaram muitas, mas, havia tantas e melhores).
O melhor: o actor. Se o filme fosse realmente melhor, ele teria tudo para ganhar um Óscar pela melhor interpretação. Simplesmente top.
Ontem foi dia de Emmy Award e como eu esperava, "La Casa de Papel" rapou tudo, bem na minha opinião, ou deverei dizer e mui bien en mi entendimiento.
Mas, palpites à parte como sobre a 7ª arte apraz-me dizer que estou revoltada, hoje não vou tecer comentários ou debater-me sobre os pobres coitados que passaram dias a assistir as telenovelas nomeadas para selecionar a vencedora. Vidas!? (Ainda assim, parabéns a TVI, mais um prémio para Portugal, não faz mal a ninguém)
A minha série preferida na categoria de politica estava com uma vantagem inigualável de qualquer possível concorrente "House of Cards". Não não vou discutir moralismos e vidas privadas, apenas que para mim, tinha sem sombra de dúvida o melhor argumento alguma vez escrito e duas personagens que isoladamente são enormes profissionais, mas em conjunto, funcionavam melhor que queijo e marmelada. Era assim uma perfeição, sem igual.
Mas entretanto a vida deu algumas cambalhotas e mesmo na véspera da última temporada retiraram Kevin Spacey. Conformei-me, aceitei e decidi seguir em frente. Até a última temporada começar. Custou ver os primeiros episódios sem o Kevin, custou. Mas ultrapassei, afinal de contas ainda lá estava a enorme Robin Wright. Mas como explicar que, faltava alguma coisa. Era como a melhor lasanha mas sem sal. O melhor rosé espumante mas sem estar fresco. As novas sandálias da UGG sem os calcanhares arranjados. Ainda assim, fui forte e persistente. Continuei a ver. Até que encarei de frente e percebi, que não foi só o Kevin a ser despedido da série. Os melhores argumentistas fizeram com ele as malas e deixaram a série sem qualquer rumo ou ponta por onde se pegue. Tenho pena da Robin. Mas deitaram abaixo episódios e episódios de apoteose, glorificação, de encônio. Enfim, vidas!