Mas que merda é esta?
Quem foi a anormalidade que levou a votação o fim do piropo? E o que passou pela cabeça dos marmanjos que estão sentados no parlamento para seguirem no engodo de que o piropo acarreta mal-estar?
Não há coisa melhor do que ir passar por umas obras e ouvir um piropozinho. Claro está que a cara que se faz é sempre de durona e até ofendida, mas lá por dentro esboçamos um sorriso. É que tem dias, que o único elogio ou coisa boa que ouvimos, é desta malta que se encontra pendurada em andaimes.
É tradição matar toiros em arenas. E não é tradição trolha que é trolha lançar piropo? É tradição a calçada portuguesa que tantas vezes nos faz (a nós mulheres) caminhar de forma estranha e não é tradição um poema vindo de um qualquer homem de manga cabeada e crucifixo ao pescoço? Ora bolas.
E eles? Já não chega andarem feitos macaquinhos o dia inteiro, faça chuva ou sol, pendurados em ferros com a azafama do dia à dia passarem-lhe aos pés diariamente e terem de conter e até mesmo engolir qualquer tipo de interação com o mundo. Quem pensa neles?
Vamos lá voltar atrás nessa decisão parva que cá para mim, só pode ter vindo de um qualquer homossexual que se sente sempre excluído desta tão tradicional forma de contacto por parte deste segmento da população. Isso ou das gordas e feias que se passeiam com amigas giras e boas.
O que vem a seguir? O fim dos pregões nos mercados?