Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Um mundo derretido ou fresco, inteiro ou as fatias suíço, francês ou até português. À entrada, como sobremesa ou até mesmo no prato principal. Neste mundo, come-se de tudo!
Julho foi aquele mês fantástico que num qualquer ano normal, passaria por Abril. Quando Agosto começou, veio com tanta pujança que os alertas tocaram no vermelho. Atingiram-se temperaturas muito perto do 50º.
Nós que noutra vida, fomos nativos de um qualquer pais do equador, decidimos contrariar os alertas vermelhos e alojamos-nos na zona do país onde as temperaturas bateram records.
Alentejo, cá fomos nós. Mais propriamente para Évora. Ficamos alojados umas noites no belo Tivoli Ecocork resort. Existem várias atividades possíveis. Com o calor que se fez sentir, todas as atividades que fossem para além de piscinar e dormitar foram postas de parte. Mas é possível fazer passeios a cavalo, de bike e até de trotinete (amei).
Ainda sobre o hotel, deixem-me dizer que a equipa Tivoli são uns queridos, na sexta-feira, dia do meu aniversário, surpreenderam-me no quarto com um rosé espumante (fresquinho, fresquinho) e delicioso, em menos de 20 minutos evaporou-se (culpa dos 40 e tal graus que se fizeram sentir). E um bolo de chocolate surpreendente com recheio de frutos vermelhos.
A decoração é simples mas bonita e os pequenos-almoços, variados e com imensas possibilidades para comportamentos health. Saborosos, simpáticos e à boa moda alentejana.
Com o tempo que se fazia sentir, o meu passatempo preferido, foi efetivamente piscinar. A piscina infinita com vista para o Alentejo profundo, foram parceiros da minha leitura diária, do meu estado dolce-fare-niente.
Tivoli Ecocork resort fica afastado do centro de Évora para deslocações à pé, mas suficientemente perto para redescobrir a cidade.
Évora é uma cidade encantadora e com muitas coisas para fazer e visitar. Mas se tivesse que eleger o que mais me agrada fazer no Alentejo no geral, é mesmo comer pão! Pão com queijo, pão com manteiga, pão com pão. Sempre com um copo de vinho na mão e pronto, amigos para a vida.
Alugamos uma lancha, porque achamos que poderia ser mais confortável. Fomos em dia de lua cheia e com todas as implicações que a lua e as suas fases têm nas mares. Apanhamos vagas de 2-3 metros na viagem para lá. Um dia quente, mas ventoso e sem vómitos, enjoos ou qualquer outro percalço, além de uma molha ao bom jeito do capitão iglo, alcançamos a ilha. A ilha das Berlengas.
Depois de ler alguns blogs, sites e recomendações, decidimos levar um pic-nic. Assim como assim, se conseguíssemos aguentar o pequeno-almoço no estômago depois da viagem, iria saber muito bem algo saudável e caseiro.
Iniciamos a nossa estadia na ilha com o primeiro percurso pedestre que nos levou até ao forte.
Quando o calor e o primeiro percurso pedonal nos fez desgastar todas as calorias que tínhamos ingeridos no pequeno-almoço ainda no baleal. Decidimos aproveitar as condições e infra-estruturas do forte, atual hospedaria, para picnicar.
Já de barriga cheia, fomos ver a fauna e a pouca flora.
Fizemos ainda mais um outro percurso pedonal até que decidimos fazer a excursões pelas grutas, aqueles 6€ por pessoa mais mal gastos de todo o sempre.
No final da tarde e enquanto a nossa lancha não chegava, fomos esplanar e fazer um balanço da nossa ida às Berlengas. E tudo se resume a um: ah é giro e tal, mas mais não obrigada.
É girinho, nada de outro mundo, a água é gira, mas não é assim a melhor coisa do mundo, é fria como o raio e tem passarinhos! E pronto. Valeu pela amizade, pela aventura da viagem de barco, que no regresso não passou de um belo passeio, dado que a maré estava mais calma que sopa. Mas se recomendo? Claro que não!
Valência uma cidade que de avião fica a apenas uma hora do Porto e onde o sol parece morar. Tem uma praia fantástica e assim de repente disse quase tudo para a tornar o paraíso na terra. Mas vamos por parte. Numa terra de mar e praia, um sítio sempre bom para visitar é o mercado local. Neste caso, não só pelo peixe, mas pelo edifício em si, uma verdadeira atração.
(o marisco)
(o mercado por dentro)
Mas voltando à praia. Além de um excelente bar de praia (Marina Beach Club) - 5 estrelas, um areal que faz roer de inveja a Figueira da Foz, a água mais quente que o mar de Monte Gordo, existe uma variedade de gelados, de lamber a colher.
Mas não só de praia se faz esta cidade. Existe ainda um parque de 9km que atravessa toda a cidade das artes e ciências, projetado pelo afamado arquiteto Santiago Calatrava, acusado de desvios e desfalques. Sim é dos melhores parque que conheço.
Mas nem só de praia e parque é feita Valência. Também temos um pequeno mas muito agradavel centro histórico, que nos faz passear por entre laranjeiras (não é atoa que esta cidade é conhecida pela cidade das naranjas).
(muita arte de rua)
(sé)
(sítio ideal para casar (se bem que o número de despedidas de solteiros por m2, é assustadoramente comprometedor), pensando melhor, sugiro não voltarem ao lugar do crime)
(destino ideal para ser conhecido de bicicleta)
Mas focando nos comes e bebes, que não podem faltar. O arroz à valenciana ou as paelhas são pratos para serem forçosamente provados e aprovados. Não faltam sítios e recantos para nós fazer lamber os dedos.
Tenho feito algumas citybreaks que não tenho aqui registado. Outras até tenho mas não de forma completa, pelo que, decidi criar uma rubrica mais simples. Não prometo dar-lhe a devida atenção, mas fica aqui o esforço.
Por muito que goste de explorar e aprender por mim própria, a verdade é que dicas de quem vive, conhece ou sabe tem valor acrescentado. Uma das razões pelas quais valorizo o Airbnb. Conseguimos falar com que lá vive, com quem lá conhece, obtemos dicas e informações que de outra forma é mais complicada (eu bem sei, que com internet tudo é mais simples, mas uma boa pesquisa requer imenso tempo), não deixando claro de ser sempre opiniões. Cada um com a sua.
Voltando à mais recente viagem, pela 4ª vez na Alemanha. Fui em trabalho, mas ainda assim com tempo para escapadelas, não tivesse eu ficado lá uma semana. Depois de uma tarde de visita por Estugarda, logo no primeiro dia, perguntei a um dos meus colegas alemães, o que não poderia perder. Foram unânimes e disseram-me: Ludwigsburg.
Aceitei o desafio, pesquisei transportes públicos, locais a visitar, fiz um roteiro e na tarde seguinte lá rumei.
Ludwigsburg
Fica na região de Estugarda e de comboio do centro de Estugarda, são 5,30€ e 40 min.
Caminhando pelo centro podemos passear pelo Palácio de Ludwigsburg (duas foto de baixo) que por 10€ é possível visitar o palácio, o museu e os jardins (na minha opinião, a melhor parte). Fora do palácio encontramos o parque Bärenwiese (foto acima)
Na Marktplaz, local onde no natal se realiza a feirinha de natal, é possível encontrar frente à frente duas igrejas, a católica (primeira foto) e a evangélica (a seguinte), entre elas, uma lindíssima fonte, trabalhada em todos os pormenores.
Obrigatório ainda é o MIK. E depois sugiro que se deixem perder, que aproveitem os edifícios característicos, a planície de uma cidade que vive para o palácio. Existem imensas esplanadas para descansarem e se refastelarem com as iguarias calóricas típicas para aquelas bandas, sempre acompanhadas pela cerveja alemã.