Weekend without diets (unfortunately the other days too)
No meu dicionário, dieta é aquela palavra associada a definição de privação de coisas boas da vida com o ridículo desejo de um corpo esbelto, esculpido e sem celulite. Lá no meio, bem camuflado significa também saúde e bem-estar e coisas do bem e blá blá blá. Esta última parte da saúde e tal, julgo que lá está para dar aquela motivação, falhada à partida.
Se é bem verdade que fracassando sempre, é durante a semana que mais me esforço para fazer essa coisa doida e dura a que chamo dieta (puffff), como se a semana já por si, não fosse difícil o suficiente, enfim, estupidezes. Ao fim-de-semana, decreto o fim daquilo que nunca cheguei a começar, ridículo também, porque o fim-de-semana é sempre tão bom, quase não custaria um sacrificiozinho (custava sim) de deixar de comer todas as porcarias (mas boas) possíveis e imagináveis sem a mínima sensação de culpa.
Agora que “verbalizo” isto, apercebo-me do quão caricata tenho sido, se invertesse esta regra teria provavelmente muito mais a ganhar, ora vejamos, só fazia “dieta” dois dias por semana, comia todas as porcarias os restantes 5 (já acontece, mas vamos fingir que não), iria tornar os dias da semana menos pesarosos, mesmo que diminuísse ligeiramente (ou se calhar muito) a qualidade dos fins-de-semanas.
Well, divagações à parte, das minhas perdições de fim-de-semana são as afamadas tábuas de queijos (pois claro) e enchidos. São tão prazerosas, que passo a semana a pensar em como dispor e decorar a próxima tábua, como se fosse uma obra de arte. E vai daí que até é, ou não. Who care?
Anda daí fim-de-semana, anda!